Papa Francisco recebe vice-presidente dos EUA, JD Vance, no Vaticano
20/04/2025
(Foto: Reprodução) Encontro com JD Vance ocorre dois meses após críticas do pontífice à política migratória do governo Trump Papa Francisco se encontra com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, no Vaticano.
Foto: Vatican Media/Handout via Reuters
O papa Francisco recebeu neste domingo (20), pouco antes das celebrações de Páscoa, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance.
O encontro ocorreu na Casa Santa Marta, residência oficial do pontífice no Vaticano, por volta das 11h30 no horário local (6h30 de Brasília).
A visita aconteceu dois meses após o líder da Igreja Católica criticar duramente a política migratória do governo de Donald Trump.
Em fevereiro, o papa classificou as expulsões em massa de migrantes como uma “grande crise” e alertou, em carta enviada aos bispos americanos: “O que se constrói à base de força, e não a partir da verdade sobre a igual dignidade de todo ser humano, mal começa e mal terminará”
Um vídeo divulgado pela rede de notícias católica norte-americana EWTN mostrou Vance conversando com o papa, que estava sentado em uma cadeira de rodas.
Papa Francisco recebe vice-presidente dos EUA, JD Vance, no Vaticano
Francisco presenteou o vice-presidente americano com uma gravata com o brasão do Vaticano, um terço e ovos de Páscoa para cada um dos filhos de Vance.
"É um prazer vê-lo em melhor estado de saúde", disse JD Vance ao papa argentino, em vídeo divulgado pelo Vaticano. “Obrigado por me receber. Rezo pelo senhor todos os dias. Que Deus o abençoe”.
No sábado (19), Vance também foi recebido na Secretaria de Estado do Vaticano pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, acompanhado por dom Paul Richard Gallagher, secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais.
Durante o encontro com o cardeal, foram trocadas felicitações de Páscoa. Segundo nota oficial, a reunião foi “cordial” e reafirmou a boa relação bilateral entre a Santa Sé e os Estados Unidos.
“Foi renovado o compromisso conjunto de proteger a liberdade religiosa e de consciência”, afirmou o Vaticano. “Houve uma troca de opiniões sobre a situação internacional, especialmente nos países marcados por guerras, tensões políticas e crises humanitárias, com particular atenção aos migrantes, refugiados e prisioneiros.”