Brasileiro que morreu no Chile tinha se mudado em busca de oportunidades e sonhava viajar o mundo, diz irmã
23/06/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a família, Gabriel Tavares Bitencourt, de 24 anos, sofreu uma crise convulsiva, teve uma parada cardíaca e não resistiu. Ele estava no país há 3 anos e trabalhava como guia turístico, mas já havia trabalhado também como recepcionista em um hostel. Gabriel Tavares Bittencourt, de 24 anos, em um de seus trabalhos como guia turístico no Chile
Reprodução/Redes sociais Gabriel Tavares Bittencourt
O brasileiro Gabriel Tavares Bittencourt, de 24 anos, que morreu após passar mal no Chile havia se mudado em busca de oportunidades, segundo a irmã Graziella Tavares Bitencurt. A irmã de Gabriel conta que o sonho do irmão era viajar o mundo.
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Gabriel trabalhava como guia turístico, mas já havia trabalhado também como recepcionista em um hostel. Segundo Graziella, há três anos o irmão se mudou para o Chile para trabalhar e ir em busca dos seus sonhos que era viajar o conhecer o mundo.
Gabriel compartilhava fotos das expedições que guiava em suas redes sociais, sempre com um sorriso no rosto. Graziella ainda conta que o irmão se sentia feliz e realizado, e que ele conversava sempre com a família.
“Ele ligava para minha mãe todos os dias. Ele era um ser de luz, com um sorriso largo que sempre espalhou amor por onde passou", disse a irmã.
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Entenda como aconteceu
Gabriel Tavares Bitencourt, de 24 anos, morreu no Chile e a família dele pede ajuda para trazer o corpo ao Brasil
Graziella Tavares Bitencourt/Arquivo pessoal
Gabriel morreu na madrugada da última segunda-feira (16). De acordo com a irmã, ele convulsionou e teve uma parada cardiorrespiratória.
"Ele nunca teve nenhum problema de saúde, nenhuma enfermidade. Morava sozinho e nunca teve nenhuma convulsão ou qualquer problema de saúde. Ele estava em casa com um amigo quando aconteceu tudo”, explica Graziella.
Segundo Graziella, esse amigo de Gabriel acionou a emergência e prestou os primeiros socorros ainda em ligação até a ambulância chegar. A irmã conta que os médicos tentaram reanimar Gabriel por 30 minutos, mas ele não resistiu.
Segundo Graziella, o corpo de Gabriel já foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), mas os exames de sangue e pele, que podem revelar a causa da morte, podem demorar até 6 meses para o resultado.
Pedido de ajuda
Gabriel é natural de Luziânia, no Entorno do DF, e a família quer trazer o corpo dele para ser enterrado na cidade. A família procurou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) em busca de ajuda, mas, segundo Graziella, foram informados de que o Governo não tem provisão orçamentária para repatriação de corpos.
O g1 entrou em contato com o Itamaraty e com o Gabinete de Assuntos Internacionais em Goiás, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo Graziella, a família iniciou uma vaquinha e, até o início da manhã desta segunda-feira (23), já tinha arrecadado R$ 18,8 mil dos R$ 100 mil que precisa para arcar com os custos do translado.
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De acordo com Graziella, os recursos arrecadados serão utilizados para ir até Santiago, capital do Chile, para tratar da parte administrativa perante o Consulado Brasileiro. Depois ir até a cidade de Puerto Natales para fazer a liberação do corpo e o transporte até o aeroporto internacional em Santiago, para depois chegar a Brasília. Após isso, será feito ainda o transporte até Luziânia, para a realização do funeral.
"Nós da família queremos trazer o corpo dele de volta para o Brasil para poder se despedir. Cada doação, por menor que seja, fará uma diferença significativa", desabafou Graziella.
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